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Centrais cancelam GREVE. Petroleiros realizarão mobilizações e frente sindical ato público.

Por Sindipetro

Um dia após os petroleiroscancelam-greve-petroleiros-realizarao-mobilizacoes-e-frente-sindical-ato-publico aprovarem a adesão à Greve Nacional, Força Sindical e CUT encabeçaram o seu cancelamento nesta sexta-feira (1). A justificativa é de que Temer, sem votos suficientes, não votará a reforma da previdência nesta quarta-feira (6). No entanto, ele pretende aprová-la já no dia 13 – véspera do recesso parlamentar.

Para nós, a suspensão da greve é um grande erro cometido pelas principais direções do movimento sindical brasileiro. A aprovação da reforma trabalhista, concluída justamente num período de recuo das lutas, deveria servir de exemplo. Se o governo não tinha votos suficientes e foi obrigado a adiar a votação, o caminho deveria ser a intensificação da luta. Não o seu cancelamento, o que desarma a classe trabalhadora para aumentar a pressão sobre Temer e Congresso Nacional.

Diante da decisão das centrais, entendemos que a realização de uma greve isolada dos petroleiros do Litoral Paulista não cumpriria os seus objetivos. Diante disso, não realizaremos a greve, mas iremos realizar mobilizações em nossas bases. Ou seja, os petroleiros da base do Sindipetro-LP amanhecerão em luta na próxima terça-feira (5). Afinal, a luta segue sendo necessária, legítima e urgente.

A Frente Sindical Classista, que reúne sindicatos e oposições combativas da Baixada Santista, também fará sua parte neste dia 5. Além das paralisações na categoria petroleira, ao meio-dia servidores estaduais e federais realizam ato no Fórum Central, na Praça José Bonifácio, em Santos. Já a partir das 18 horas, na Praça da Independência, também em Santos, realizamos Ato Público unificando categorias de trabalhadores, desempregados, estudantes, enfim, todos, para dizer em alto e bom som: não à reforma da previdência, nenhum direito a menos!

Além de atacar as medidas de Temer, os sindicatos da Frente também denunciarão o papel lamentável desempenhado pelos deputados federais da região, especialmente Beto Mansur. Escalado como vice-líder do governo, o ex-prefeito virou cão de guarda de Temer. Defende o presidente de todas as acusações de corrupção, votou pela aprovação da reforma trabalhista e pela aprovação da lei que libera a terceirização em todas as atividades. João Paulo Tavares Papa (PSDB) e Marcelo Squassoni (PRB), que também “deveriam representar” a região em Brasília, fizeram o mesmo: disseram sim à reforma trabalhista. Devem ser cobrados para que não façam o mesmo com o direito à aposentadoria.

As principais centrais sindicais do país também serão duramente criticadas, uma vez que se recusam a cumprir o seu papel: mobilizar os trabalhadores. Aqueles que usam esta legítima luta para manter privilégios precisam ser repudiados. Não é momento de recuar, vacilar ou fazer negociatas. O momento é de intensificar a luta!

Para fortalecer a luta contra essa famigerada reforma, impedindo que seja aprovada, convocamos todos a comparecer ao Ato Público da Frente Sindical, às 18 horas, na Praça da Independência, em Santos. Nenhum direito a menos!

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