Cidade Santos

Sindicatos pararão Santos e região nesta quarta-feira

Grande concentração será na praça Mauá, diante do paço municipal, a partir das 11 horas. Na foto, os organizadores do movimento, em reunião nesta terça-feira.

 

Os veículos de comunicação que colocarem repórteres, fotógrafos e cinegrafistas nas ruas e avenidas de Santos, na madrugada desta quarta-feira (15), colherão depoimentos e imagens interessantes de sindicalistas e ativistas preparando a greve geral que começará por volta das 5h30.
Os que preferirem deixar para mais tarde, com certeza encontrarão a praça Mauá, a partir das 11 horas, diante do paço municipal, no centro, como nunca se viu desde o final dos anos 70, na luta pela autonomia política da cidade: totalmente lotada.
Já a partir das 2h30, em locais que os organizadores da greve não podem divulgar por motivos estratégicos, haverá centenas de pessoas preparando uma atividade para duas horas depois. A partir das 5h30, alguns pontos das principais avenidas estarão tomados.
As equipes jornalísticas que chegarem aos locais de escalação do porto, por volta das 6 horas, registrarão os sindicatos orientando os trabalhadores a aderirem à paralisação. O mesmo acontecerá em empresas do polo industrial de Cubatão.

Trânsito impossível


Por volta das 8 horas, será praticamente impossível transitar na cidade, seja por carros e motos particulares, ônibus, ‘vlt’, táxi ou uber. O melhor meio de transporte será certamente a bicicleta, caso não chova. Ambulâncias, carros de polícia e bombeiros terão a passagem liberada.
Quem já presenciou outras paralisações como a programada para esta quarta-feira em Santos e cidades vizinhas sabe que os parágrafos acima não são ficcionais. São factuais. O movimento sindical de Santos sabe como agir nessas oportunidades.
Na tarde desta terça-feira (14), representantes de dezenas de sindicatos, ligados a todas as centrais sindicais, debateram detalhadamente os preparativos da greve. Os detalhes não são divulgados para evitar problemas de organização.

Avenida Paulista


A reunião foi no sindicato dos trabalhadores na construção civil, montagem e manutenção industrial (Sintracomos), quando se decidiu que boa parte dos grevistas e manifestantes participará do ato público na Avenida Paulista, capital, a partir das 16 horas.O objetivo do movimento, todos sabem, é barrar as reformas previdenciária e trabalhista que o presidente Michel Temer (PMDB) enviou ao congresso nacional e que são altamente lesivas aos trabalhadores e ao povo em geral.

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