Por Marcia Simões Lopes.
Nestes tempos de desconstrução da sociedade, o compartilhar dos conhecimentos que o sagrado feminino traz é muitíssimo relevante, para que uma nova visão de mundo, amorosa e justa, seja sonhada, tecida e formada.
Porém ainda são muitas, as mulheres que vibram na frequência do masculino, do homem.
Trazem para elas um rítmo de atividades, sem perceberem que esse ritmo não lhes pertence, não corresponde à frequência do feminino.
O feminino contém as respostas que o homem busca. Porém, o homem ainda não compreendeu essa condição, da nossa natureza. E por não compreender, busca pelo conhecimento longe da fonte – a mulher.
O patriarcado (atuais sociedades capitalistas) é o maior espelho da separação e do distanciamento da fonte primordia, a mulherl!
Muitas mulheres já despertam para o próprio feminino. No entanto são muitas, ainda, as que não se libertaram do padrão de atividades tipicamentes do homem.
Há tempos estamos submissas ao ritmo ditado pelo patriarcado; seus valores, suas importâncias, sua estética de vida. E é visível, neste momento ainda, o poder da informação sobre o comportamento da mulher. Que sem perceber, nega a própria intuição – fonte de saber para a tecedura das tramas do futuro no agora.
Quantas mulheres reproduzem o que ouvem e lêem sem confrontarem com o que sentem, com o que intuem? Sem se darem a permissão de ouvir a própria intuição e sem se darem a oportunidade de acessar outras questões mais relevantes? Mulheres que, por mais despertas, continuam vibrando no rítmo ditado pelo homem.
A mulher precisa perceber essas sutilezas. Deixar de vibrar no campo de frequência do homem. Para que ela possa acessar a frequência do seu feminino e reconhecer, sua própria frequência, seu próprio ritmo.
Esteja aberta à intuição.
Ela é a sua fonte de saberes e orientação, para este momento, especial.
🙏🏼
Márcia Simões Lopes é jornalista, escritora, pensadora, estudiosa e praticante da Cura Nativa – Caminho Vermelho desde 2002.