Brasil: O que rola agora

Em histórico Congresso virtual, PSOL escolhe, há poucos minutos, Boulos a governador

Da Redação BdF:

 

Neste domingo, desde as 9 da manhã, os delegados do Congresso Estadual do PSOL de SP, estiveram reunidos em forma virtual, às vezes com ácidas polêmicas, traçando os rumos do partido no Estado e o indicativo para o Congresso Nacional, que ocorrerá em breve.

 

O ponto alto do Congresso foi a oficialização da candidatura do psicólogo e professor Guilherme Boulos a governador do Estado. É de se destacar que o líder do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) está empatado em primeiro lugar nas pesquisas de intenção de voto, junto ao petista Fernando Haddad, o tucano e ex-governador Geraldo Alckmin e o “socialista” Márcio França, ex-vice-governador.

A candidatura de Boulos foi catapultada graças à visibilidade que teve em 2018, quando foi candidato a presidente com a vice Sonia Guajajara, líder indígena, mas principalmente por sua ótima performance quando candidato a prefeito por São Paulo, onde,com muita criatividade, sua equipe criou uma espécie de reality show de 24 hrs, para driblar o ofuscamento promovido pela grande mídia.

No Congresso também foi eleito o novo presidente do PSOL pelo próximo período, o ex deputado, então petista, João Paulo Rillo.

A principal polêmica deste Congresso paulista foi a possibilidade de uma frente eleitoral do campo progressista ainda no primeiro turno, apoiando o aliado Lula. Setores minoritários – mas bem representativos – do PSOL, não aceitam isto, querendo um candidato próprio no campo do simbolismo. E a disjuntivs é se a sociedade conseguirá afastar o aprofundamento do fascismo no Brasil, sob a máscara do próprio presidente da Nação.

Outros destaques foram o exponencial crescimento da corrente do Boulos, a Revolução Solidária, que aliada à Primavera Socialista, do deputado federal Ivan Valente, e à Resistência, da vereadora de Campinas, Silvia Ferraro, que conseguiram consolidar o atual bloco de contra- poder.

E o segundo destaque, a chegada da FNL, Frente Nacional de Lutas, do dissidente Sem Terra José Rainha.

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