Por Márcia Simões Lopes.
À luz da minha consciência prossigo, atenta, para não me perder de mim, para não distrair do foco. Foco do que não existe. Não existe; não existe parada segura, não existe porto seguro, não existem certezas, não existe local determinado para onde ir. Os mais próximos não existem, os mais distantes não existem. Não existe uma terra para recordar, não existe família para amparar. Existem lembranças, rostos e abraços salpicados. Não existe raiz. Não existe. Existe a ilusão do que existe. É o que existe. Além desse vazio imenso existe uma coisa importante para dar direção ao que de fato existe, que é a Fé!
E é pela fé que vamos realizar a travessia.”Fé cega e faca amolada”. “O brilho cego de paixão e fé, faca amolada”.
Neste momento, pessoas de baixa luminosidade, pessoas propensas para reagir na vida com atitudes maldosas, desumanas, estão, a todo custo, tentando anular o amor, a fé e a verdade das outras pessoas; especialmente dos que vivem no entorno delas. Elas querem que acreditamos que somos, quem em verdade elas são. Demonstram violentos comportamentos repetidas vezes manifestados, ao longo da vida delas. Acusam, agem com separatividade e com desafeto.
Este momento é de consciência, para manter sustentada a fé, para caminhar sem se envolver com o cansaço que possivelmente surgirá durante o percurso, para não se deixar levar pela preguiça e pelo medo, para não se deixar levar pela culpa e também para que descanse somente o necessário.
Muitos estão prestes a reviver desafios de situações cruciais de suas vida, experienciadas em momentos passados. E diante de semelhantes situações terão a chance de fazer novas escolhas, diferentes das realizadas lá trás quando ainda não sabiam, quando não enxergavam com a clareza de agora, quando não tinham a experiência e a sabedoria de vida que trouxeram para si. E dependendo das escolhas feitas, terão a oportunidade de liberar padrões de energias que carregam, sem que sejam seus; resultado de escolhas equivocadas feitas em épocas de pouca clareza.
Dias difíceis se aproximando; esteja ciente da fé cega que lhe guia, da faca amolada que lhe protege.
Um boa vida para nós!