Cidade Praia Grande

‘Virar mãe me tirou do crime. O amor me salvou’

Por Ponte Jornalismo

O episódio 65 traz a live com Andreia MF, idealizadora do movimento Mães do Cárcere, que revelou a força vinda dos filhos e denunciou situações dos presídios na pandemia do coronavírus

Andrelina Amélia Ferreira, conhecida como Andreia MF, enche o peito para falar: o amor mudou sua vida. “Virar mãe me tirou do crime. O amor me salvou”, contou, em live com a Ponte e transformada no PonteCast de número 65. As siglas M e F não são à toa após o nome. Significam, respectivamente, mães e filhos.

 

Andreia Mf e seu trabalho no movimento Mães do Cárcere.

Andreia é idealizadora e fundadora doo movimento Mães do Cárcere. Ela atua, principalmente, no litoral de São Paulo. Em meio à pandemia de coronavírus, traz denúncias de todo o estado. “Teve motim em Marília, a situação em Praia Grande e São Vicente não são boas, também”, lamentou.

Andreia Mf junto à deputada trans do PSOL, Érika Malunguinho

Segundo ela, a falta de notícias é o que mais afeta as famílias. São atrasos de pelo menos 15 dias nas cartas, como já mostrou a Ponte.

“Teve família com 15 dias? Teve sorte, viu?! Ouço demora de um mês, 40 dias e quem ainda não recebeu nada”, revela a mãe, como é chamada pelas outras mulheres. “Tem senhora de 70 anos me chamando de mãe. É um respeito construído”, afirmou.

Quer saber mais da conversa? É só dar play e aumentar o som.

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