Cidade Santos

Ciro Gomes empolgou em visita a Santos nesta terça-feira

Na foto, auditório do sindicato dos trabalhadores rodoviários repleto na
recepção ao candidato

Por Paulo Passos.

Centenas de sindicalistas, trabalhadores, políticos, profissionais liberais, estudantes, jornalistas e curiosos prestigiaram a vinda do candidato a
presidente Ciro Gomes (PDT) a Santos nesta terça-feira (2).

Ele lotou o auditório do sindicato dos trabalhadores em transportes
rodoviários e prendeu a atenção da plateia com um discurso razoavelmente
curto, porém muito aplaudido.

Ciro deixou para o desfecho a questão da soberania nacional: “Não tem
cabimento o Brasil entregar a Embraer e esquartejar a Petrobras em benefício
do capital estrangeiro”.
“Não podemos ser um país destinado a sobreviver da exportação de soja e
outros produtos agrícolas, de minério de ferro e riquezas naturais”, proclamou o candidato.“O futuro da juventude”, disse ele, dirigindo-se a dezenas de estudantes que depois lhe pediram autógrafos, “depende de um governo que defenda a
soberania nacional”.

Antes de mencionar sua proposta de retirar 63 milhões de pessoas do serviço
de proteção ao crédito, Ciro falou sobre a revogação da reforma trabalhista,
sendo aplaudido pelos trabalhadores e sindicalistas.
“E para não dizerem que minha preocupação é apenas com os desfavorecidos limitados por falta de crédito pessoal e revogação de direitos trabalhistas, cito aqui números de interesses diversidades”, disse.

E falou que 220 mil pontos de comércio foram fechados nos últimos três anos,
período em que 13 mil indústrias, segundo ele, deixaram de funcionar.
“Nada funciona no Brasil. Está tudo fora do lugar, num país que foi, entre
1945 e 1980, uma das mais sofisticadas experiências de desenvolvimento e
crescimento”, disse.

‘Eleição ainda está em
aberto para vencermos’
“Faltam cinco dias e a eleição ainda está em aberto. Temos chances reais de
ir para o segundo turno, vencer e levar o Brasil ao desenvolvimento com
justiça social”, disse no começo do discurso.
Para Ciro, se as pesquisas que indicam Jair Bolsonaro (PSD) e Fernando
Haddad (PT) à sua frente forem lidas com ciência, nota-se que 43% dos
eleitores ainda estão indecisos.
“O povo começa a conversar nesta semana e disso sairá a definição do pleito. Creio que serei eleito para evitar que a repetição de um erro condene a
história à tragédia”, disse.
Ele entende que a tragédia atual do Brasil começou quando Aécio Neves não
aceitou a derrota para Dilma Rousseff e aprofundou a divisão do povo
revelada naquela eleição apertada da petista. Ciro acha que a divisão entre PT e PSDB precisa acabar e que ele é o
mediador desse impasse: “Está na hora de fechar a cicatriz e promover a
unificação do povo em torno de um projeto de governo”.
“Trabalharei até às 17 horas do dia 7 para evitar a nova tragédia de um país
dividido. Isso que vejo agora aqui é um prenúncio de que venceremos”, disse
o candidato.
Capiroto’ e a falsa esquerda 
O candidato a senador Antônio Neto (PDT) falou no início da solenidade:
“Alguém aqui respondeu pesquisa, para se posicionar contra o ‘capiroto’ e a
falsa esquerda?”.
O presidente do sindicato, Valdir de Souza Pestana, disse que Ciro “não
pediu para vir aqui. O movimento sindical é que fez questão de convidá-lo
para este espaço”.

Redação: Paulo Passos MTb 12.646, matrícula sindical 7588 SJSP.

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