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‘Coloque a Palestina de volta no mapa’, exigem posts de ‘Madonna’

A petição denuncia o Google por tornar-se “cúmplice da limpeza étnica da Palestina pelo governo de Israel”. Estabelecido em terras palestinas, Israel é claramente designado nos mapas do Google, mas a Palestina não aparece. “Por que não?” os peticionários perguntam.

Imagens circulando nas redes sociais mostram Madonna compartilhando uma imagem do mapa em questão com a Palestina desaparecida, com um comentário: “Google e Apple removeram oficialmente a Palestina de seus mapas”. Ela tem mais de 15 milhões de seguidores no Instagram. O Monitor do Oriente Médio não pôde verificar a autenticidade das capturas de tela e não recebeu resposta da equipe de Madonna sobre as fotos.

Em um segundo post, a cantora expressou sua mais forte solidariedade até então com a causa palestina. A artista de 61 anos exigiu “Coloque a Palestina de volta no mapa” antes de adicionar “#IStandWithPalestine”.

Um terceiro post mostrou uma imagem de Angela Davis, juntamente com uma citação da mulher ícone do movimento dos direitos civis americanos: “A solidariedade negra com a Palestina nos permite entender mais profundamente a natureza do racismo contemporâneo”.

Davis falou recentemente sobre por que a causa palestina é tão central no movimento Black Lives Matter. Ela lembrou como ativistas palestinos há muito apoiam a luta dos negros americanos contra o racismo e que, quando ela foi presa fraudulentamente em 1970, a solidariedade da Palestina foi uma importante fonte de conforto para ela.

No passado, Madonna não foi tão próxima com seu apoio à causa palestina. Em 2019, ela se recusou a boicotar o concurso de músicas Eurovision, realizado em Israel. “Eu nunca vou parar de tocar para se adequar à agenda política de alguém, nem vou parar de falar contra violações dos direitos humanos em qualquer parte do mundo”, disse ela em comunicado na época.

Nota: Esta página foi atualizada às 21h12 em 27 de julho para especificar o fato de que a petição pede a adição da Palestina aos mapas, não sua “devolução”. A Palestina, como país, não aparece nas versões anteriores do Google Maps.

Fonte: MEMO – Monitor do Oriente Médio

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