Colunistas Márcia Simões Lopes

Pensando com o coração, rompendo padrões

Por Márcia Simões Lopes.

Ocupar-se, permanentemente, dos mesmos pensamentos e crenças, estar cravado em atoleiros-cativeiros como se fossem morada, me faz pensar no tamanho do trabalho que dará – por conta do despreparo em não conseguir enxergar – quando tudo se configurar.

A melhor forma que percebi, naturalmente, de compreender o mundo e a vida, foi através da minha intuição e da minha sensibilidade.

Buscar nos livros, as justificativas para explicar o óbvio, para tecer teorias sobre tragédias humanas e sociais, são práticas que retardam a compreensão daquilo que somente o coração, pode dizer!

É falta de amor! … falta empatia, solidariedade, compaixão, flexibilidade para um novo olhar; falta justiça e respeito. Falta dignidade!

Para essa desumanidade, a literatura e o academicismo não possuem respostas.

O modelo de universidade atual e há tempos é uma farsa, um engodo empresarial, mercado-lógico, que nada ensina – porque desconhece – sobre a verdadeira humanidade. Porém se repete enquanto padrão de ensino, por normose – uma preguiça doentia de questionar, trazida pela catequese e reforçada através dos tempos, pela tecnologia midiática.

A separação do Homem com o seu espírito, o jogou para o vazio existencial. Intermináveis esforços ao preenchimento desse espaço são feitos, por mentes exaustas da tentativa de explicarem, repetidamente, sobre o que não compreendem.

– Onde houver oportunidade ao aprendizado, lá é o meu lugar! Sou uma pessoa de aprendizados e compartilhamentos!

Imagino a camada ionosférica da Terra, carregada de vibrações emitidas pela população do Planeta. Aí, todo mundo diz “ohhh é o fim do mundo!!!” quando passa no jornal nacional, maremotos e vulcões juntos aos terremotos, sacudindo a Terra.

As vezes eu dou muita risada. É um compacto de loucura!

rs

Foto: eu, no Armazém do Campo, São Paulo, agricultura familiar do MST – Movimento dos Sem Terra. Fui buscar leite de vaca sem hormônio e sem pus. O leite de grandes marcas, vendido em mercados, é tirado por máquinas de sucção postas nas tetas da vaca feriando-as cruelmente. Causando-lhes feridas, dores, sofrimento e pus. Assim é feito, para garantir a produção em larga e$cala, para vender mais, para lucrar mais, para enriquecer mais. Esse modelo econômico – que rege o modo de vida da nossa sociedade – chama-se “capitalismo”. É o que se chama de “civilização”. Que barbaridade!

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