Da Redação Baixada de Fato
Professores, agentes de segurança e escolta penitenciária e guardas civis serão afetados.
A Reforma da Previdência paulista foi aprovada na manhã de hoje (3), com 59 votos a favor e 32 contra. O presidente da casa, Cauê Macris (PSDB), na tentativa de desmobilizar o funcionalismo público, convocou sessão extraordinária às 9h15 para a discussão e votação, sendo a sessão estava prevista para início às 14h.
Na chegada à Assembleia por volta das 8h15 já era possível verificar um número grande de servidores, em sua maioria composta por professores da rede estadual, ocupando todo o espaço destinado ao público na plenária.
No meio da sessão, deputados da oposição denunciavam o que estava acontecendo nas dependências da casa legislativa e nas ruas. A tropa de Choque da PM jogou gás de pimenta nos servidores que tentavam permanecer na entrada. Houve confronto e balas de borracha foram disparadas. Diversas pessoas foram atingidas e na confusão, cadeiras foram quebradas.
A deputada Bebel (PT) teve o rosto atingido com spray de pimenta, disparado por um policial. Assessores parlamentares que trabalhavam no primeiro andar deixaram os gabinetes porque a fumaça invadiu o local.
Do lado de fora, a PM tentava dispersar o grande número de servidores que ali estavam. A deputada Márcia Lia (PT) foi atingida por gás de pimenta e precisou ser atendida no ambulatório.
*Greve*
O funcionalismo público deve parar dia 18 de março contra as reformas da previdência e administrativa que o governo Dória (PSDB), pretende implantar.
Vídeo do deputado Luiz Fernando Teixeira (PT), denunciando a manobra na Alesp
Fotos dos manifestantes agredidos por balas de borracha pela Polícia